Aprenda os conceitos básicos de improvisação com Gary Burton, um dos improvisadores mais renomados do mundo do jazz, incluindo os processos mentais, melódicos e harmônicos que contribuem com as habilidades instintivas que um improvisador põe em prática ao realizar um solo.
Embora muitas pessoas sejam fãs de jazz e compreendam que os músicos estão frequentemente "compondo" as notas que tocam durante uma apresentação, a maioria das pessoas — o que geralmente inclui os próprios músicos que estão aprendendo a improvisar — não sabe com clareza quais são os processos exatos que ocorrem e fazem isso tudo acontecer. O objetivo deste curso é apresentar os conceitos básicos da improvisação moderna e mostrar como dominar as diferentes habilidades musicais e mentais envolvidas.
O autor do curso, Gary Burton, codifica uma abordagem muito procurada da improvisação, a qual tem sido o centro do currículo da Berklee College of Music há décadas. Os alunos que concluírem esse curso saberão o que e como praticar os diversos aspectos da improvisação, além de compreenderem como o improvisador se comunica espontaneamente com os ouvintes por meio de suas criações musicais.
Overview
Syllabus
- BOAS-VINDAS
- Bem-vindo ao curso! Aqui, trataremos de todos os detalhes a respeito do curso e o que você precisará saber para tirar o melhor proveito de sua experiência.
- IMPROVISAÇÃO COMO UMA LINGUAGEM
- Como todos aqueles que iniciam esse curso começam de um ponto diferente em relação à experiência individual como improvisadores, é importante, primeiramente, tratar de alguns materiais básicos. Começaremos nossa jornada explorando a linguagem utilizada pelos improvisadores de jazz. A improvisação é análoga à linguagem de diversas formas. Na música, tornamo-nos fluentes quando o vocabulário (as escalas e os acordes) e a gramática (progressões harmônicas) são assimilados no conteúdo das conversas ou histórias (temas melódicos e estrutura) e já não temos de pensar conscientemente a respeito deles ao tocar.
- VOCABULÁRIO DO IMPROVISADOR
- Nesta lição, exploraremos os jargões do improvisador. Identificaremos as escalas de acordes mais comuns e o tipo de harmonia a qual elas se relacionam, incluindo maior, menor e o acorde de sétima da dominante
- FAZENDO ESCOLHAS DE ESCALA EM TEMPO REAL
- Os improvisadores devem poder lembrar escalas de acordes rapidamente e conseguir executá-las de modo fluente. Isso se torna importante ao escolher qual escala de acorde a ser utilizada em determinada harmonia – outro detalhe que devemos poder determinar imediatamente. Quando uma nova música é colocada à sua frente em uma sessão ou em um ensaio, não há tempo de levar a música para casa e passar uma ou duas horas trabalhando nas escalas corretas. Improvisadores precisam de um modo rápido, quase intuitivo, de tomar essas decisões de escalas em tempo real à medida que a música vai sendo executada. Nessa semana, exploraremos meu método para tornar rápidas essas decisões musicais.
- HARMONIA PARA IMPROVISADORES
- é importante para o improvisador implicar claramente as harmonias ao improvisar. Não é suficiente somente executar as notas corretas em cada acorde. Nesta lição, examinaremos como o improvisador auxilia a harmonia a seguir em frente. Parte do trabalho do improvisador é ajudar o ouvinte a seguir as mudanças de uns acordes para outros.
- TEMA E VARIAÇÃO
- Nessa semana, discutiremos como o improvisador desenvolve temas melódicos em um solo. Conforme mencionamos na primeira semana, há comparações naturais entre a fala e a improvisação que ilustram como isso funciona. A técnica mais comum para contar uma história musical que cative o ouvinte pela duração de seu solo é utilizar um conceito tradicional chamado tema e variação. Isto é, você introduz um tema — uma frase musical — e o repete, fazendo variações sobre esse tema para desenvolver um roteiro interessante. Um bom solo é como uma explicação ou uma boa história. A explicação ou a história é o conteúdo da improvisação.
Taught by
Gary Burton